segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Minha crônica de Natal

Mamãe, você já escreveu a cartinha para o Papai Noel?
Não meu filho!
Mas mamãe, você não vai pedir nada para o Papai Noel?
Silencio.

Foi assim que começou a minha reflexão sobre o que preciso pedir para o bom velinho.
Não me lembro dos natais quando tinha a idade do meu filhote, não me lembro se acreditava que um velinho de barba branca descia a chaminé e colocava os meus presentes embaixo da árvore. Na verdade, em casa nem tinha chaminé. Acho que eu preferia acreditar nisso.

Hoje eu deixo meu pequeno ser feliz acreditando que ele existe. Todo ano temos que tirar foto com o velinho no shopping, todo ano temos que escrever a cartinha, todo ano o papai Noel é quem trás o presente depois da meia noite. É sempre assim! É a magia do Natal.
Eu adoro. Apesar de ser uma época de recordações, lembranças, saudades. É nessa época do ano que conseguimos refletir sobre o que fizemos e desejar que o próximo ano seja mil vezes melhor.

O engraçado é que teoricamente continua tudo igual. Ainda seremos os mesmos. Ainda teremos os mesmos amigos (ou alguns podem ter já partido), algumas pessoas terão o mesmo emprego (eu já não terei, graças a Deus), outros terão as mesmas dívidas (financeiras ou emocionais). Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida. Ainda seremos as mesmas pessoas que fomos este ano.
A diferença é que quando o relógio nos avisar que é meia-noite, do dia 31 de dezembro de 2010, terá mais um ano inteirinho pela frente. 365 dias. Um ano novinho em folha. Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever. Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força, coragem ou fé.
Nas minhas listas de final de ano, os pedidos que encabeçam são sempre os mesmos: que eu seja mais feliz do que o ano que passou que eu tenha mais saúde, que eu consiga ser uma melhor mãe a cada dia e que eu consiga o que eu desejo.
Não são muitas as coisas. Nesse Natal não quero nenhum bem material. Comprei o que queria, ganhei o que precisava (mais ou menos, ainda preciso de um travesseiro que eu me adapte...kkkk). Mas não quero, acho que não preciso. To praticando o desapego. Só que ele não quer ir embora!

Mas já sei o que vou fazer, vou deixar os desejos e as “mandingas” em segundo plano e vou me projetar. A partir de agora (sim, não vou esperar o ano novo), “viver” plenamente deixa de ser um sonho e passa a ser a minha pele.
Nós jamais vamos nos recuperar de um ano em que sua vida fez sentido!

Bjo me liga!

Um comentário:

Juliana Kimura disse...

Inha! Adorei sua crônica!

Hoje recebi um e-mail com uma mensagem muito legal que dizia que "A Felicidade é a viagem e não o destino". E é bem isso mesmo pois se formos deixar para depois para ser feliz, se formos focar ela como destino, o caminho inteiro terá passado!

E acho que é bem por aí mesmo, vamos viver a vida! \õ/

Como o Natal já passou, ficam aqui meus votos de uma ótima virada de ano, que 2011 seja melhor do que 2010 e que realize todos seus desejos!

Um grande beijo,

Ju
http://jukimura.blogspot.com
mudei o endereço do blog :)